Manifestantes protestam com muita lama em frente à sede da Vale no Rio

Ativistas protestam em frente à sede da Vale no Rio

Durante a noite desta segunda-feira dia 28 de janeiro, um grupo de manifestantes se colocaram à frente da sede da Vale buscando chamar a atenção em forma de protestos para que a empresa se responsabilize pelo caos que o rompimento de sua barragem provocou. A turma de ativista afirmam categoricamente que essa tragédia em hipótese alguma deve ser considerada como um acidente.

As manifestações se concentraram na calçada que dá acesso a entrada da empresa em Botafogo, na Zona Sul do Rio. Isso ocorreu no horas depois em que a assessoria de imprensa da Vale anuncia a doação de R$ 100 mil para famílias de vítimas do desastre em Brumadinho, Minas Gerais.

Roupas e corpos sujos de lama, expressão facial marcante, cara fechada, olhos vedados, roupas escuras, morte representada por uma das mulheres, velas e destroços espalhados pelo chão, rastros de sangue junto a lama que impregnaram a calçada luxuosa da Vale, cartazes e diversas faixas, placas nas mão, assim foi a performance dos manifestantes. Ao fim do ato, alguns manifestantes atiraram objetos e muita lama contra a empresa, seus vidros e paredes ficaram todas manchadas.

A praia de Botafogo, sentido Copacabana, na altura da Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou interditada, apenas um trecho da pista estava liberado para os veículos e meios de transportes. Toda a movimentação estava sobe o olhar de homens da Policia Militar e da Guarda Municipal e a Polícia Militar.

Os ativista se revoltaram depois do pronunciamento nos tele jornais do diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, em entrevista coletiva onde ele declarou que:”A Vale vai fazer uma doação emergencial de R$ 100 mil reais, de imediato, a cada família das vítimas fatais da tragédia. O valor deve começar a ser repassado nesta terça-feira (30);A empresa mantém a compensação financeira de recursos minerais para o município de Brumadinho. Ou seja, a cidade não deve perder arrecadação por causa da paralisação das atividades da Vale; Foi contratada uma equipe de psicólogos do Hospital Israelita Albert Einstein especializada em tratamento de vítimas de catástrofes atender a famílias das vítimas; A partir desta terça, a empresa vai colocar uma cortina de contenção no Rio Paraopeba, para impedir que o rejeito afete a captação de água da cidade de Pará de Minas.” Declaração oficial do diretor executivo da Vale.