Menina de 10 anos perde a vida após ser agredida por colegas da escola

O caso gerou espanto na população de Campo Grande (MS), estão envolvidas três meninas na faixa etária de 11 e 14 anos.

O caso gerou espanto na população de Campo Grande (MS), estão envolvidas três meninas, adolescentes, tendo a faixa etária de 11 e 14 anos. As meninas são acusadas de agredirem a vítima, Gabrielly Ximenes, de 10 anos, na saída da escola.

A agressão aconteceu no dia 29, a vítima foi encontrada e socorrida por seu pai, que a levou para o hospital, onde ela permaneceu internada por um dia em observação. A menina veio a óbito nesta quinta-feira, 6, sete dias depois de ser agredida.

O pai de Gabrielly deu seu depoimento e relatou que a filha chegou a ser agredida dentro da escola, e uma das adolescentes a ameaçou. “Uma delas disse para minha filha: Vou te deixar na cadeira de rodas, informou o pai.

Gabrielly chegou a informar ao pai que o conflito começou em sala de aula, após uma de suas colegas disparar ofensas sobre sua mãe, ela chegou a dizer que a mãe da garota era “prostituta”.

A Polícia Civil está investigando o caso e trabalhando para identificar as agressoras. Sobre a posição escolar, quem responde pela instituição é a Secretaria de Estado de Educação (SED), que em nota informou que está acompanhando as investigações.

O pai de Gabrielly disse que encontrou a filha caída no chão fora da escola, ela estava chorando, com dor e chegou a pronunciar o nome de duas das meninas.

Gabrielly revelou ao pai que foi agredida com uma mochila, e que havia um ‘objeto pontudo’, que foi utilizado para feri-la, mas ela não soube dizer qual objeto era.

“Minha filha estava deitada no chão, chorando de dor, abaixo de chuva e falou para mim o que aconteceu, mas ela não sabia o que tinha dentro da mochila”, disse Carlos.

Segundo as informações primárias, as adolescentes envolvidas como agressoras, teriam entre 11 e 14 anos.

O pai de Gabrielly acredita que tenha havido negligência médica no caso de sua filha.

“Ela tomou aquela chuva deitada no chão. Foi levada para Santa Casa no dia 29 e ficou até o dia 30. Depois eles disseram que ela não tinha mais nada, e a liberaram. Não passaram nenhum remédio para minha filha”.

O boletim de ocorrência relata que a menina sentia dores na coluna e no quadril, mas a Santa Casa informou que a menina reclamava de dores de cabeça, que os exames foram feitos e como não apontaram anormalidades, ela foi liberada.

Carlos relembra, que na terça-feira, 4, a menina retornou da escola reclamando de dores na perna, e se queixava de não conseguir andar. Ele levou ela na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi realizado um exame de raio-x, onde a médica que a atendeu disse que ‘não tinha nada’, e a encaminhou para o Centro de Especialidades Médicas da capital, onde o médico apontou uma anormalidade no raio-x, ‘um risco preto’, e o pai levou Gabrielly novamente para a Santa Casa, onde foi necessário realizar uma cirurgia.

“Quando chegamos no hospital, o estado dela já era grave, e já foi internada às pressas. A menina gritava e chorava de dor. Eles [médicos] disseram que deveriam fazer uma cirurgia para tirar uma secreção da perna dela, que atingiu os pulmões. Ela teve 7 paradas, e ela não aguentou”, lamentou o pai de Gabrielly.