Menina de 8 anos é torturada e perde a vida, dias depois, polícia encontra diário com uma triste revelação

Garotinha de oito anos registrava em seu diário sua triste história, mas ela tinha sonhos, muitos sonhos que lhes foram negados.

Gizzell Ford era uma garotinha que foi torturada até perder a vida, mas havia algo que ela nunca perdeu a esperança e o seu enorme coração. Infelizmente, a história desta menina de oito anos é real, por mais que gostaríamos que não fosse. Mas, enquanto estiver lendo, saiba que isto não aconteceu apenas com esta menininha, milhares de outras crianças pelo mundo, sofrem o mesmo pesadelo todos os dias.

Para a menina de oito anos, infelizmente as coisas não tiveram um final feliz. Ela era uma criança feliz e curiosa, além de muito inteligente. Ela amava a escola e era muito amigável. Ela tinha um diário, mas, em vez de confissões sobre paixões, brincadeiras ou até relatos felizes, as páginas daquele caderno tinham revelações horríveis deixados pela menina.

A menina foi encontrada sem vida no apartamento imundo de sua vó, em Austin no Texas. Ela foi espancada e estrangulada.  Seus pulsos tinham marcas fundas que mostravam que ela tinha sido amarrada. Nas costas da pequena e frágil criança, havia uma ferida tão infetada que estava coberta de larvas. Alguns meses antes da morte da garota ela e os dois irmãos foram viver com o seu pai André e sua avó Helen. André tinha uma doença grave, e precisava de cuidados constantes. Ele não podia cuidar de si mesmo, muito menos dos filhos.

Então, Helen começou a “cuidar” dos netos. Mas no diário de Gizzell observa-se que não foi isso o que aconteceu. Gizzelli passou muitos tormentos nas mãos da avó. Todos os dias a menina era punida por mau comportamento. Ela fazia agachamentos, ficava em posições desconfortáveis ​​e usava um meia muito suja em sua boca se ela fizesse barulho. Ela ainda era ainda espancada, atormentada e passava fome e sede.

A menina sentia tanta sede que tentava beber água do banheiro, por desespero, e era espancada da cabeça aos pés. Às vezes, ela era amarrada à cama e não podia se mexer por vários dias. Mas apesar de tudo isso que suportou, Gizzy era uma garota sonhadora. Em seu diário, ela contava que, apesar de ser punida por se comportar mal, ela esperava se transformar em uma mulher inteligente e bonita. Ela também falava de sonhos… sonhos simples, mas que para ela eram quase impossíveis. Ela queria brincar com seus irmãos e assistir televisão. Gizzy queria ter uma vida feliz, mas isso lhe foi negado.

Nos últimos dias de vida, Gizzell fez rabiscos menos legíveis no diário. Depois dos constantes abusos e de passar fome e sede, ela estava ficando cada vez mais fraca, sem forças. Poucos dias antes de perder a vida, ela escreveu: Eu odeio esta vida porque agora estou com grandes problemas.

O corpo da garotinha estava tão maltratado e frágil que os jurados até choraram ao ouvir os detalhes macabros do caso. O mais chocante de tudo era o seu diário que, apesar de relatar os abusos, falava também de futuro, sonhos e ambições que ela nunca conseguiu concretizar, Gizzy ainda sonhava com dias melhores que não vieram.

O pai de Gizzell morreu de ataque cardíaco na cadeia, enquanto aguardava julgamento por suspeita de ter sido ele a ordenar as punições. A avó Helen foi condenada a prisão perpétua por assassinato. O mais triste de tudo é que a situação poderia ter sido evitada. Um mês antes de a garota perder a vida, uma assistente social visitou a casa onde estava e não fez nada para tirar as crianças daquele lugar horrível!