Menina de 9 anos escreve bilhete para a avó, revela abuso e pede ajuda

Padrasto é acusado de "violar" menina de 9 anos.

Um caso de violação íntima vem repercutindo em todo país, ele aconteceu em Manaus, estado do Amazonas, e foi registrado boletim de ocorrência na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente no dia 1 de outubro deste ano.

Uma garota de 9 anos de idade, escreveu um bilhete para a avó pedindo ajuda. No bilhete ela revela as violações e pede para ir morar com a avó. “A mesma coisa que ele faz com a mamãe, também faz comigo”, ela conta no bilhete.

Pelo relato da criança, os abusos começaram quando ela tinha 6 anos.

Quando recebeu o bilhete, a avó ficou sem saber o que fazer, foi então que procurou o Conselho Tutelar e realizou a denúncia conta o padrasto da criança.

“Foi a avó que, depois que recebeu o bilhete da neta, veio aqui procurar ajuda porque não sabia o que fazer. Ela mostrou o bilhete pra gente, trouxe a criança e a menina relatou que ele [padrasto] já fazia isso desde quando ela tinha seis anos”, disse a conselheira Iolene Oliveira.

Padrasto é acusado de violar a criança de apenas 9 anos de idade

O suspeito é casado com a mãe da menina, desde que ela tinha 3 anos de idade. A menina chama ele de pai. A criança tentou contar a mãe sobre os abusos, em uma das vezes em que foi abusada, ela teve sangramentos na região íntima, mas, a mãe apenas a levou no médico alegando que achava ser infecção urinária.

A família estava há 2 meses morando nos fundos da casa da avó da menina, mãe do pai biológico da mesma. Durante este período, não ocorreram violações. A menina escreveu o bilhete para a avó pedindo para morar com ela, quando soube que eles planejavam se mudar.

“A avó chamou a mãe e perguntou, a mãe disse que ia entregar [a filha] pra avó porque ela já estava contando mentiras, e agora ela está morando com a avó há cerca de uma semana”, disse Iolene.

A menina foi encaminhada para o Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (SAVVIS), e também passará por ajuda psicológica.