Morre menino de 2 anos; mãe só conseguiu permissão para vê-lo poucos dias antes da sua morte

O menino de 2 anos sofria de uma doença cerebral genética.

O filho de uma mulher iemenita de apenas 2 anos, morreu em um hospital infantil nos Estados Unidos, o pai da criança levou o filho para o país para se tratar de um distúrbio genético cerebral, mas a mãe da criança não pôde permanecer no país junto com o filho durante o período em que ele ficou em tratamento.

O menino e seu pai possuem cidadania americana, mas a mãe da criança não, por esse motivo ela estava longe do filho, no Egito, onde tentava de todas as formas conseguir um visto para ficar perto do filho.

A mãe do menino Abdullah Hassan chegou a processar a administração Trump, cidadãos iemenitas não podem entrar no país devido uma proibição vinda do presidente Donald Trump.

Quando finalmente conseguiu ver seu filhinho de apenas 2 anos, a criança não resistiu e morreu no hospital infantil onde estava internada.

“Estamos com o coração partido. Tivemos que dizer adeus ao nosso bebê, à luz de nossas vidas”. Disse a mãe do garoto.

A criança havia piorado muito depois que foi levada para a Califórnia, enquanto a mãe ficou no Egito tentando conseguir entrar nos Estados Unidos de forma legal. Os médicos, no entanto, decidiram colocar a criança no suporte de vida.

O pai do menino contou o quanto eles sofreram com essa separação, para a criança seria de uma grande importância ter a presença de sua mãe ao seu lado, mas como não foi possível, eles sofreram muito e a mãe ligava todos os dias.

“Minha esposa está me ligando todos os dias para beijar e segurar seu filho pela última vez”, disse Ali Hassan, em coletiva de imprensa no começo do mês. O pai do menino informou também que o filho estava sofrendo muito e ele chegou até a pensar em pedir aos médicos para desligarem os aparelhos para que a criança pudesse ficar livre do sofrimento.

Depois de tanto lutar, o estado de Washington permitiu que entrasse no país para poder se despedir do filho antes de sua morte. A criança morreu no hospital infantil UCSF Benioff de Oakland, na Califórnia.

Abdalah nasceu no Lêmem, já com a doença cerebral genética e por esse motivo, na tentativa de conseguir um tratamento melhor para o filho, o pai que era cidadão americano foi para os Estados Unidos com a criança, que mesmo assim, acabou perdendo a batalha contra a doença.