Morre menino que perdeu parte do crânio ao tentar salvar sua mãe de “agressor”

Adolescente perdeu parte do crânio ao ser atingido com um halter pelo vizinho "agressor" de sua mãe.

O garoto perdeu boa parte do crânio e encéfalo após ser fatalmente atingido por um halter, que foi lançado em sua direção pelo autor do crime, quando tentava salvar sua mãe de sofrer nas mãos do vizinho “agressor”.

Vanya Kaprivin, um adolescente de 16 anos, não resistiu e foi a óbito depois de passar 19 meses internado em um hospital russo, onde lutou insistentemente pela vida após aguentar firmemente as lesões causadas em seu cérebro, tornando-o impossibilitado de viver normalmente.

Entenda como tudo aconteceu naquele dia trágico

De acordo com a emissora britânica Sky News, o garoto voltava para casa após um dia rotineiro de aula no colégio e ao chegar na sua casa, se deparou com sua mãe ferida, sendo agredida pelo vizinho, que tentava de todas as formas tirar a roupa dela e praticar o ato íntimo. Revoltado ao ver sua mãezinha tentando escapar das mãos do agressor, o menino imediatamente pegou um halter usado na prática de atividade física, e foi para cima do homem a fim de defender também sua própria vida, que naquele momento também estava em jogo.

Com pouca força física, por ainda ser um garoto, Vanya tentou em vão salvar sua vida e a da mãe, pois o homem levou vantagem e tomou o halter de 3 quilos de sua mão e conseguiu golpeá-lo na cabeça, tirando assim, toda e qualquer chance de reverter aquela situação desesperadora. Após se sentir afrontado e tirar o garoto do seu caminho, o vizinho criminoso partiu para cima de Natália, a mãe, e deferiu 27 golpes de faca nela, deixando-a inconsciente como fez com o adolescente. Ambos foram encontrados caídos dentro de casa à espera de algum socorro.

O caso era grave demais, e os primeiros procedimentos médicos realizados foram remover parte do crânio traumatizado e da massa encefálica com edema decorrente do golpe sofrido. A recuperação foi lenta e só após um ano o garoto começou a recuperar parte da consciência outrora perdida e já reconhecia a enfermeira que cuidava dele e se alimentava vagarosamente.

Natália, a mãe, depois de se recuperar das facadas, só visitou o filho por duas vezes durante toda a internação no hospital. Ela dizia que se sentia muito mal ao vê-lo daquele jeito e que um enorme sentimento de culpa a tomava por dentro.

A solidariedade foi tão grande que uma campanha foi criada para arrecadar fundos para promover a nova etapa do tratamento de Vanya em Madri, na Espanha, mas foi em vão, pois, algum tempo depois, o menino faleceu em decorrência de uma virose.

O agressor, Roman Pronin, era ex-presidiário e cumpriu pena de 14 anos após cometer alguns crimes contra a vida de outras pessoas. Natália já havia pedido alguma providência das autoridades, pois temia por suas vidas e desejava que o homem não vivesse mais perto de sua casa por se sentir ameaçada por ele. Nada foi feito, até que o pior aconteceu e acabou com a sua família para sempre.