“Não prendam o cabelo dela, ele é black power”; escreveu mãe em bilhete enviado a professora

"Ela é black power e só quem sabe cuidar sou eu", escreveu a mãe da garotinha e enviou para a professora.

A cantora Bia Morais viveu uma situação bem constrangedora com sua filha Valentina. A mãe contou que a filhinha que tem 4 anos foi para a escola com o cabelo solto e como sempre, ele voltou mais uma vez preso. Bia disse que perguntou a filha porque a professora dela prendeu o seu cabelo e a criança não soube responder para a mãe, apenas disse que a tia pegou a xuxinha de uma coleguinha e prendeu o dela, explicou a mãe.

A mãe então resolveu escrever um bilhete e enviou para a escola da filha, Bia tirou uma foto da mensagem e compartilhou nas redes sociais e o caso acabou viralizando. “Ela é black power e só quem sabe cuidar sou eu”, escreveu a mãe da garotinha.

A mãe ainda avisa para a professora da menina que quanto mais armado o cabelo da filha estiver, fica melhor, esse post que ela compartilhou já tem mais de 36 mil curtidas e 18 mil compartilhamentos.

A mãe ainda contou que não é bobagem dela, que de três escolas que a Valentina já estudou, isso aconteceu em duas, em uma escola ela ainda nem tinha cabelo direito e as professoras prenderam o cabelo da menina. Inclusive, em uma delas, uma coleguinha dela disse que o cabelo dela era bagunçado e que deveria pedir a mãe dela que o penteasse.

A mãe caracterizou tudo como preconceito e disse que nunca viu as professoras e tias preocupadas em prender cabelos lisos porque eles crescem pra baixo, não incomodam o olhar delas.

Por fim, Bia contou que a coordenadora do curso ligou para ela e se desculpou, e disse que isso não ia mais se repetir, ela disse que os professores gostam de brincar com os cabelos das crianças. A mãe contou que não culpa a professora, nem a coordenação, nem a escola e muito menos a direção. A escola dela é muito boa, ela mesma frequentou e confia plenamente no ensino deles. E tem certeza de que nada foi feito por maldade.

Mas ela resolveu agir para que isso não se torne algo natural, as pessoas precisam respeitar as diferenças uma das outras, porque o preconceito começa com essas pequenas atitudes.