O Pastor flagrado “espiando” mulheres em banheiro público em Brasília, está usando tornozeleira eletrônica

O pastor Peterson William Fontes, de 41 anos de idade, foi acusado de espiar mulheres em banheiro público.

O pastor Peterson William Fontes, de 41 anos de idade, foi preso, quando mulheres o denunciaram à polícia civil de Brasília. Peterson foi flagrado fazendo furos e espiando mulheres ao usar banheiros químicos num parque no Distrito Federal.

Através de investigação da Polícia Civil de Brasília, e conforme depoimentos de algumas mulheres, o pastor foi acusado de espiar mulheres por minúsculas frestas feitas por ele mesmo, ele abria esses furos usando uma serra e uma faca pequena, uma mulher disse tê-lo visto com um maçarico em mãos. Outra em depoimento afirmou que Peterson tentou forçar a porta do banheiro que ela estava.

O pastor foi preso em flagrante e ouvido pelo delegado de polícia, depois de prestar esclarecimentos, foi liberado para prisão domiciliar com uso de tornozeleiras, assim está sendo monitorado, enquanto a polícia conclui as investigações.

Desde que tudo aconteceu ele tem se mantido afastado das redes sociais, os seus seguidores questionam em seu perfil. Não se sabe sobre sua agenda ministerial, nem como ficará sua vida daqui em diante, porém, essa semana ele usou uma de suas redes sociais e numa postagem curta escreveu:

O silêncio é a arma dos fortes”, no Instagram, deixou essa que é uma frase típica de quem se declara vítima de alguma situação ou de alguém, com essa frase, ele também tende a justificar o tempo que ficou sem falar nada.

Peterson é bispo do Ministério Atraindo as Nações ao Altar de Deus, em Vicente Pires, no Distrito Federal. Sempre foi um pregador eloquente e admirado pelos fiéis da igreja, que ficaram em choque com o acontecido, uma das fiéis chegou a dizer:

Parece que estamos doentes, pairou um ar de tristeza na igreja, estamos sem chão”, disse. No Instagram muitos internautas comentaram o post do referido pastor, alguns disseram sentir saudades.

Apesar de ter sido preso em flagrante, o juiz do TJDF, considerando os fatos por mais graves que sejam, não tem provas suficientes para mantê-lo em prisão provisória, portanto, deflagrou que o acusado se mantenha em uso da tornozeleira intacta e ligada, obedecendo aos horários de permanência em locais permitidos, não se afastando do Distrito Federal sem autorização judicial, e não cometendo nenhum crime.

Considerando as penas previstas para os crimes ora imputados e também a primariedade, existência de endereço fixo e de ocupação lícita, tenho que não se faz necessária a segregação cautelar. Contudo, considerando a natureza íntima de uma das infrações e também a possível vulnerabilidade de outras vítimas, entendo que o caso demanda o uso da tornozeleira eletrônica, com vistas a monitorar o autuado, evitando a reiteração criminosa”, justificou o magistrado. A 5ª Vara Criminal de Brasília, está apurando o caso até que seja julgado e deferida uma decisão final.