Parentes de bebê declarado como morto percebem que ele estava respirando antes de enterrá-lo

Investigadores estão averiguando se houve negligência médica.

Um caso assustador aconteceu na Bolívia e agora está sendo investigado pela polícia local para saber se houve negligência médica. A jovem Aidé Jurado estava grávida de 24 semanas quando começou a sentir as contrações. Preocupada, procurou o hospital e o médico resolveu fazer uma cesariana de emergência, porém, o bebê nasceu pesando apenas 700 gramas  e segundo o médico, já nasceu sem vida.

Embora a equipe médica tenha tentado ressuscitar a criança por alguns minutos, o bebê foi declarado como morto. O bebê era um menino e a mãe deu o nome para ele de Dhilan Daren, a criança foi entregue para família para que os familiares pudessem velá-lo em casa. Depois que tudo estava resolvido e o corpo da criança foi preparado para ser colocado no pequeno caixão, uma das tias da criança percebeu que ele estava respirando.

O pai da criança então correu com o menino de volta ao hospital. Ele foi internado na UTI Neonatal e seu quadro de saúde é estável. A mãe da criança ainda se recupera da cesariana no mesmo hospital.

A polícia agora investiga se houve negligência médica, pois a criança foi dada como morta e o médico assinou o atestado de óbito. O diretor do hospital escreveu uma nota explicando o que poderia ter acontecido, segundo ele os médicos realizaram os procedimentos de maneira correta e que realmente é um milagre a criança estar viva.

De acordo com o diretor médico do hospital a criança provavelmente teve a “síndrome de Lázaro”, um caso raríssimo em que a circulação retorna espontaneamente após várias tentativas frustradas de reanimação, de acordo com o médico depois de tantas tentativas de trazer o bebê de volta à vida através da massagem cardíaca, o coração acabou enviando impulsos elétricos e voltou a bater, porém, esses casos são considerados raríssimos.

A família agora tem uma dívida de gratidão com a tia que foi a única que percebeu que a criança estava respirando antes que ela fosse colocada no caixão, caso acontecesse o contrário, a criança teria sido enterrada viva, mas ainda bem que o final dessa história foi um final feliz.