Por homofobia, tiraram a vida desse rapaz em SP; Luto

O crime aconteceu na Avenida Paulista, região central de São Paulo, por dois rapazes que fugiram e ainda não foram identificados.

De acordo com informações repassadas por familiares, nesse sábado, dia 22 de dezembro de 2018, o rapaz chamado Plínio Henrique de Almeida Lima, de 30 anos de idade, voltava do Parque do Ibirapuera com alguns amigos, quando foi ofendido com palavras pejorativas e atingido, chegando a ir para a emergência do hospital, mas não resistiu e foi a óbito de maneira lamentavelmente trágica.

O crime aconteceu na Avenida Paulista, região central de São Paulo, por dois rapazes que fugiram e ainda não foram identificados pela polícia, que está investigando o caso que revoltou toda a cidade, pois o rapaz havia se divertido depois de um dia cansativo de trabalho e perdeu sua vida sem razão aparente.

A Polícia Civil já iniciou as investigações. “O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil no 78º Distrito Policial (DP), Jardins. A delegacia busca câmeras de segurança que possam auxiliar na identificação de suspeitos do crime”. Segundo representante da assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública.

O irmão do cabeleireiro disse que: “Ele era negro, do candomblé e gay”, disparou Felipe Almeida Lima, de 32 anos de idade. “Estava feliz porque tinha se casado recentemente no cartório com o marido e planejavam adotar uma criança”, contou a polícia.

Conforme registro no Boletim de Ocorrência, consta que Plínio e mais três amigos caminhavam em direção as suas residências, a noite, até que dois homens desconhecidos os ofenderam com palavras ofensivas, porém, não consta nos registros quais foram as palavras proferidas pelos dois homens ao grupo de amigos. Ainda assim, os familiares da vítima afirmam que “as ofensas foram homofóbicas”.

O irmão de Plínio completa:Agora não sei dizer exatamente quais são, porque não voltei a falar com meu cunhado, mas ele me contou que os ofenderam porque estavam de mãos dadas”, revelou ainda revoltado com a situação. A família e amigos de Plínio estão consternados e em choque.

Plínio era um rapaz extrovertido, mas muito respeitado e querido onde morava, no salão de beleza tinha uma clientela fiel, aos finais de semana ou em festas, ele complementava a renda familiar trabalhando como garçom e auxiliar de cozinha em restaurantes quando era requisitado. Agora resta a saudade e aguardar que a justiça seja feita.