Após ser assaltado enquanto sacava dinheiro em um caixa eletrônico, Galán, prefeito do povoado de Ramiriqui, passou a andar armado para sua própria segurança e de terceiros também, na ocasião, Rafael Augusto Galán ficou ferido nas pernas.
Posteriormente, Galán foi a uma loja de conveniência munido da própria arma e pediu para que pudesse usar o banheiro, quando lhe foi dada a autorização, ele foi direto ao toalete, chegando lá, ao se sentar, teve a sua arma pressionada chegando a exercer um disparo contra o próprio corpo. O tiro ouvido de longe e motivo de reboliço no estabelecimento atingiu o prefeito em uma das nádegas, deixando-o em choque.
Segundo o prefeito, quando foi se sentar no sanitário a arma disparou, ele alega ter sentido uma queimação forte no local do tiro, a pistola era 9 milímetros. Galán foi levado ao hospital local pelo próprio filho, onde descobriu que o problema era maior que o esperado, a bala atingiu o cólon e foi necessária uma cirurgia muito maior do que imaginava, além de muito tempo de repouso e recuperação.
Em países em que a arma de fogo é liberada acontecem alguns acidentes, mas no Brasil mesmo que não seja liberada a posse ou porte de armas, ainda existem muitos acidentes já que as pessoas possuem armas sem sequer fazer curso de tiro ou manuseio.
Entre as mortes causadas por armas de fogo, 64% foram homicídios, 27% foram suicídios e 9% foram mortes acidentais. Ao todo, o estudo estima que 251 mil pessoas morreram vítimas de armas de fogo em 2016. Morrem 41 mil pessoas por ano, vítimas de arma de fogo no Brasil.
Em 2013, a taxa de homicídios relacionados a armas de fogo dos Estados Unidos era 10.64 mortes por 100 mil habitantes, muito próximo à taxa de 11.17 do México, embora no México as mortes por arma de fogo sejam predominantemente homicídios, nos EUA elas são predominantemente suicídios.
Com 62,5 mil homicídios, Brasil bate recorde de mortes violentas. O Brasil registrou a marca histórica de 62.517 mortes violentas intencionais em 2016 e, pela primeira vez na história, superou o patamar de 30 homicídios a cada 100 mil habitantes.