A data do dia 25 de janeiro de 2019 nunca será esquecida pelos brasileiros não apenas de Minas Gerais, mas sim dos quatro cantos do país, foi numa sexta-feira, em um dia comum, onde o dia de trabalho seguia normalmente, até que a Barragem do Feijão, da Vale, se rompeu matando dezenas de pessoas e contaminado o Rio Paraopeba, um dos afluentes do São Francisco, trazendo destruição em grande magnitude.
A partir do rompimento da barragem a Corporação do Corpo de Bombeiros, tem trabalhado dia e noite sem peara. De acordo com as informações da Defesa Civil de Minas Gerais, até a presente data o número de mortes identificadas no desastre da Vale já somam 197 vitimas e ainda de acordo com o órgão, 111 pessoas seguem desaparecidas.
Quanto a dedicação e o trabalho minucioso e árduo dos bombeiros, o Jornal’ El País’, sugeriu que o Prêmio Nobel da Paz, fosse entregue a esses guerreiros que ainda estão ativos participando das buscas para resgate de vidas em Brumadinho.“Foram eles, anônimos, mal pagos, que não hesitaram em colocar as próprias vidas em perigo para salvar a de outros. Foram eles que nos ofereceram um pouco de oxigênio quando começávamos a desconfiar de tudo e de todos”. A sugestão partiu do colunista Juan Arias.
Para Juan Arias, “milhões de brasileiros, de fato, se identificaram, sem diferenças políticas, em um movimento de solidariedade com os bombeiros salva-vidas que conseguiram criar um clima de alento em um contexto de polarização asfixiante. Os bombeiros conseguiram o milagre de unificar por um instante um país quase em guerra”, pontuou.
O jornalista mencionou também que o povo brasileiro se identificou com a garra e determinação dos bombeiros e citou ainda o exemplo do jovem “porta-voz dos bombeiros de MG, o tenente Pedro Aihara, de 25 anos de idade, que, sem alarde, embora emocionado, confessou: ‘Podem estar certos de que estamos trabalhando como se essas pessoas fossem nossas mães e nossos pais’. Uma mineira, se referiu ao porta-voz em sua rede social dizendo que sentiu percebeu que aquele jovem bombeiro era um profissional sensível, preparado e inteligente, “com o mesmo orgulho que se fosse meu filho”.
Vale ressaltar que o Prêmio Nobel da Paz é entregue uma vez a cada ano para uma pessoa ou um grupo de pessoas que realizaram “ato ou ação pela paz e fraternidade mundial, lutou pela redução das guerras e se esforçou para manter os tratados de paz entre as nações. Este prêmio é também atribuído aqueles que se envolvem e participam de projetos cuja temática seja a solução de problemas, em determinadas áreas específicas, o que o torna uma premiação com características particulares”.Conclui.