Foram presos supostos frades e seminaristas que atuavam nesses últimos dia em Goiânia, as vitimas desses homens contam que por eles foram ludibriadas com papos religiosos e assim pediam para entrar em suas casas no intuito de fazer orações pela família, ao entrar nas casas os moradores eram roubados.
O falso ‘Francisco’ que mostraremos em foto, teve prisão em flagrante ao ser pego pedindo dinheiro nas rodovias, ele abordava os condutores dos veículos e pedia ajuda em dinheiro usando o nome da igreja. Contra os falsos frades e seminaristas pesa a denuncia de que estavam praticando roubos, e aplicando golpes nos fiéis em Goiânia.
Os idosos eram as suas vitimas preferidas, muitos deles já foram ouvidos pela delegacia de policia e ao depor contaram que tiveram dinheiro roubado e outros tiveram seus pertences furtados.
Uma senhora de 74 anos e que não permitiu que divulgasse seu nome, conta que um desses homens a enganou dizendo que era um de seus afilhados que tinha ido morar em São Paulo e lá se tornou um frade. “Madrinha, você não lembra de mim não? Falei ‘não lembro meu filho’. Me perdoe mas não consigo me lembrar de você. E eu nem desconfiei“, disse a idosa, que acabou deixando o homem entrar em sua casa e, entre papos e rezas, pediu um copo com água antes de ir embora, nisso o tal frade levou R$ 600,00 e fugiu. “Quando cheguei com a água ele já tinha picado a mula. Foi embora rapidamente mesmo”, recorda.
O padre Rodrigo de Castro Ferreira, da Paróquia Sagrada Família, situada na Vila Canaã, denunciou junto a Policia Civil, afirmando que fiéis da região de sua paroquia também sofreram golpes semelhantes. E em suas redes sociais alertou os internautas. “Nunca devem abrir as portas, porque de fato é perigoso. Lembrando que a vítima é sempre um idoso. A igreja nunca pede dinheiro na casa de uma pessoa”, alerta o padre Rodrigo.
Esse suposto frade Francisco, foi preso no dia 31 de dezembro do ano de 2018, ao pedir dinheiro aos motoristas na rodovia dizendo que seria para ajudar a Igreja. Foto da TV Anhanguera em Goiânia. Segue investigação da Policia Civil de Goiânia.
