Shannon Clifton viveu dentro de sua casa um verdadeiro pesadelo. Na época em que tudo aconteceu ela tinha apenas 6 anos, hoje com 18 decidiu contar sua história para incentivar outra meninas que possam estar sofrendo o horror que ela viveu, a sentirem-se encorajadas e buscarem ajuda.
Shannon é uma corajosa adolescente que conheceu de perto o sofrimento e a dor causada pelo próprio pai, um homem frio, covarde e cruel que começou a abusar dela quando ela era apenas uma criança inocente de 6 anos de idade.
Além de ‘violar’ a filha, ele a agredia, seu nome é Shane Ray Clifton. Quando a menina tinha 11 anos, ela engravidou do pai devido aos atos e ele a agrediu, fazendo com que ela perdesse o bebê.
Aos 13 anos, ela engravidou novamente e tentou esconder de todos, mas sua professora desconfiou do comportamento da garota e da mudança visível em seu corpo. A professora ficou muito preocupada com a adolescente que sofria calada e chegou até a pedir que ela fizesse um teste de gravidez, mas a menina negou.
A menina com medo de que descobrissem tudo e o pai a matasse, contou para ele, que fugiu levando a filha grávida aos 13 anos. A professora, no entanto, ficou chocada ao saber que o pai do bebê que a adolescente carregava era o próprio pai dela.
A polícia conseguiu localizar o paradeiro do homem com a filha grávida e apenas dois dias depois ela deu à luz a um menino, que era tanto seu filho quanto seu irmão. O pai tinha 36 anos na época em que tudo aconteceu e pegou 15 anos de prisão.
O caso fez manchetes depois que Shannon gritou: “Eu te amo pai, eu sinto sua falta”. Ela sofria da síndrome de Estocolmo. A síndrome de Estocolmo é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade perante ao seu agressor.
Hoje curada ela diz sobre o pai: “Ele roubou minha vida. Ele transformou isso em um pesadelo do qual eu não pude acordar, me violando e me batendo por anos. Eu estava com medo e com dores todos os dias, eu o odeio”.
Shannon diz que “odeia seu pai”, mas ainda sente falta dele porque ele era o único membro da família que ela teve durante a infância.