Revoltante: Professor de creche pública com transtornos mentais aterrorizava crianças

O caso aconteceu em uma creche municipal do Rio Grande do Sul.

Um caso revoltante aconteceu em uma creche municipal de Estrela, no Vale do Taquari, interior do Rio Grande do Sul, onde um professor está sendo investigado pela polícia Civil suspeito de agredir um bebê de apenas 11 meses.

De acordo com relatos das testemunhas o professor foi encontrado debruçado sobre a criança abafando o choro dela. Depois de ouvir as testemunhas o delegado contou como aconteceu a agressão ao bebê:

“Ao ver a criança chorar, ele gritou com a criança para ela parar de chorar, mas ela não parou. Aí, em um primeiro momento, ele pegou a criança no colo e apertou um pouquinho para ver se a criança parava de chorar. Como a criança não parou, ele pegou ela, levantou para cima, bem alto e caminhou pela sala, para lá e pra cá, sacudindo”, explicou o delegado José Romaci Reis.

O professor foi intimado pela polícia para depor, mas no mesmo dia, se envolveu em um acidente de carro e está internado, logo que o caso veio a público a prefeitura informou que demitiu o funcionário, mas familiares disseram que o homem sofria de transtornos mentais e que estaria em tratamento.

As monitoras da creche contaram que o homem havia levado o bebê na sala que é usada para trocar a fralda das crianças, as monitora então foram atrás dele para ver o que estaria acontecendo e se depararam com o homem no escuro com a criança, debruçado sobre o menino tentando abafar o choro dele. Foi quando as funcionárias afastaram a criança do professor.

A família do bebê levou a criança até a cidade de Porto Alegre, onde ele passou por um exame de corpo de delito. A mãe informou que as marcas já estão começando a desaparecer,  mas que seu bebê não tem mais o mesmo comportamento tranquilo de antes:

“De noite, ele chora bastante, acorda no meio da madrugada e chora muito. Às vezes, a gente não consegue acalmar ele. Ele chora, às vezes, por uma hora até que a gente consegue acalmar ele”, contou a mãe do bebê.

O professor que agrediu a criança dava aula para cerca de 500 crianças em sete escolas a 4 anos para o município, ele era contratado pela prefeitura e possuía formação em música, como outros candidatos não passaram no processo de seleção, ele teria sido contratado mesmo tendo transtornos mentais conforme informou os familiares.