Revoltante: vídeo mostra motociclista arrastando cachorro pelas ruas de cidade maranhense

Ao tomarem conhecimento do episódio lamentável, organizações de proteção aos animais repudiaram o ato do motorista

Os maus-tratos contra os animais parece ser um problema sem resolução no Brasil. Apesar de uma maior conscientização da população, leis mais rigorosas e atuação firme da Polícia os casos acontecem com frequência em todos as regiões do País.

Mais um triste e revoltante caso de maus-tratos a cães aconteceu nesta quinta-feira (14). Desta vez, na cidade de Imperatriz, no Maranhão. A Polícia Civil local prendeu Pedro Barbosa Miranda, de 39 anos. Na quarta (13), ele foi flagrado arrastando com uma moto um cachorro pelas ruas da cidade.

Algumas pessoas gravaram o momento em que Pedro é parado e o animal é solto. O pobre animal estava sem forças para levantar e sangrava. No vídeo, pasmem, o motorista diz que é ambientalista e que levava o cão amarrado à moto porque ele ‘não queria ir’ com ele, mas não disse o lugar.

Em seguida ao caso, a polícia foi acionada e Pedro foi preso. Ele foi autuado por maus tratos aos animais e também ficará preso na Unidade de Prisional de Ressocialização de Imperatriz, pois a polícia identificou que a moto era adulterada.

 

A Polícia Civil também informou que Pedro apresentou vários documentos, mas nenhum comprovou que ele é ambientalista.

Ao tomarem conhecimento do episódio lamentável, organizações de proteção aos animais repudiaram o ato do motociclista. O Grupo de Proteção aos Animais de Imperatriz (GPAI) resgatou o cachorro e o batizou de ‘Negão’. O animal foi levado para uma clínica veterinária, teve os ferimentos cuidados e no momento passa bem.

Projeto eleva pena para crime de maus-tratos a animais

O Projeto de Lei 11210/18 amplia a pena para quem maltratar ou ferir animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, ainda que por negligência.

Hoje, a pena prevista pela Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) é de 3 meses a 1 ano de detenção, além de multa. Se o projeto for aprovado pela Câmara dos Deputados, a pena será elevada para 1 a 4 anos de detenção, com a possibilidade de multa mantida.

Apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o projeto já foi aprovado pelo Senado Federal. O texto aprovado deixa claro que esportes equestres e vaquejada não se enquadram nessa lei.

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