“Super Drags” – CANCELADA pela Netflix

Apesar de ter feito bastante sucesso, a Netflix não quis embarcar em uma nova aventura e criar outra temporada.

A série “Super Drags”, teve sua estreia exatamente no dia 09 de novembro de 2018, e mesmo antes dessa data, já existia uma onda de consecutivas polêmicas envolvendo a série em questão. Pabllo Vittar teria aqui o seu primeiro trabalho como dublador de uma série desse porte.

A Sociedade Brasileira de Pediatria, juntamente com representantes evangélicos no congresso, repudiaram e emitiram nota para solicitação de cancelamento de “Super Drags”, concluindo depois de avaliações que a série tem cunho prejudicial para o público infanto-juvenil.

Quase 50 mil profissionais da saúde psíquica e mental, assim também como médicos pediatras e cristãos de todo o país, se pronunciaram desfavoráveis à continuidade da exibição da série na Netflix. Sendo assim, no dia 21 de dezembro, conforme foi publicado no site “O Globo”, a série “Super Drags” foi cancelada pela Netflix.

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A SBP respeita a diversidade e defende a liberdade de expressão e artística no país, no entanto, alerta para os riscos de se utilizar uma linguagem iminentemente infantil para discutir tópicos próprios do mundo adulto, o que exige maior capacidade cognitiva e de elaboração por parte dos espectadores”. Em nota da Sociedade Brasileira de Pediatria.

A série conta as aventuras de três jovens, Patrick, Donny e Ramon, que de dia trabalham em uma loja de departamento com clientes irritantes e um chefe escroto. À noite, eles liberam suas divas internas para se tornar Lemon Chiffon, Safira Cian e Scarlet Carmesim, três fabulosas que foram recrutadas para reunir a comunidade LGBT e espalhar amor pelo mundo”. Resume o autor Mauro Jardim.

A série encena a vida dupla de três homens que se transformam em super-heroínas drag queens. A animação foi a primeira original da Netflix a ser produzida por animadores brasileiros no país.

O Deputado Federal, e pastor Alan Rick, fez um alerta importante para todos os pais e cuidadores de crianças, para que fiquem atentos acompanhando o que seus filhos assistem na TV ou acessam no celular e na web.

O deputado argumenta que o desenho traz palavrões e piadas de cunho impróprio, destacou ainda que o desenho em série faria parte das “tentativas sórdidas de influenciar as crianças”, algo que, por lei, seria proibido, já que “é tarefa da família a formação moral de crianças e adolescentes”. Contudo, em mais de uma ocasião, a Netflix apontou que o desenho é direcionado a adultos, e que traz classificação indicativa para maiores de 16 anos.